A sessão de abertura contou com a intervenção do secretário de Estado da Cultura, Alberto Santos, que sublinhou o compromisso do governo na valorização do “património cultural riquíssimo das Misericórdias, que ajuda a dinamizar economias locais e a contrariar tendências de despovoamento”.

Durante a manhã, intervieram também o provedor da SCMA, Joaquim Barbosa, e o presidente da UMP, Manuel de Lemos, destacando o papel das Misericórdias na preservação e dinamização do património histórico, artístico e espiritual. Seguiu-se uma reflexão sobre os corpos santos — relicários de corpo inteiro — e o retábulo maneirista da Misericórdia de Almada, peças de elevado valor patrimonial e simbólico.

A tarde foi dedicada à partilha de boas práticas, com apresentações das Santas Casas de Freixo de Espada à Cinta, Esposende, Alpalhão, Barcelos e Torres Novas, que trouxeram exemplos inspiradores de preservação, valorização e comunicação do património das Misericórdias.

Este encontro reforça o papel das Misericórdias, como guardiãs de um legado que atravessa séculos, e como agentes ativos na construção de uma identidade coletiva que valoriza a memória, a solidariedade e a cultura.